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Alemanha anuncia plano de armazenamento de carbono offshore

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Alemanha anuncia plano de armazenamento de carbono offshore

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Amsterdam, 29 fev. de 2024–A Alemanha anunciou recentemente que planeja investigar e iniciar o armazenamento subterrâneo de carbono em locais offshore. Os primeiros passos que o país tomará serão avançar com a tecnologia que está em debate há algum tempo.

Robert Habeck, vice-chanceler e ministro da Economia e Clima da Alemanha, falou sobre esta importante decisão. Ele disse: “Devido à grave falta de tempo que nos resta para combater as mudanças climáticas, o que levou à tomada de decisão”.

Embora a maior economia da Europa esteja progredindo na expansão do uso e das fontes de energia renovável, a ideia de uma solução maior para o problema do dióxido de carbono se tornou premente. Essa questão se tornou mais urgente devido a setores como a indústria de cimento, que, segundo Habeck, são “muito difíceis de reduzir” e, portanto, estão causando a aceleração das mudanças climáticas.

O movimento que o país pretende fazer agora está alinhado com sua meta de zerar as emissões até 2045. Para isso, Habeck propôs uma “estratégia de gestão de carbono” que, uma vez transformada em legislação detalhada, possibilitará o transporte e armazenamento de dióxido de carbono no mar. Locais específicos serão planejados para esse armazenamento na zona econômica exclusiva da Alemanha, excluindo áreas de conservação marinha.

No momento, esses locais de armazenamento serão estritamente offshore. No entanto, Habeck afirmou que locais de armazenamento onshore poderão ser considerados posteriormente, se aprovados pelo governo estadual alemão.

Existem alguns comentários e preocupações sobre essa ideia, especialmente em relação a quais empresas poderão continuar operando como estão e a eficácia das tecnologias de captura de carbono.

No entanto, após levar essas preocupações em consideração, Habeck afirmou que “a tecnologia foi desenvolvida e, do meu ponto de vista, é madura e segura”.

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Ele também comentou como a tecnologia planejada para ser usada nesses locais de armazenamento já está sendo usada em outros projetos, não apenas em pesquisa, e está se mostrando extremamente eficaz.

Ao falar sobre projetos semelhantes, Habeck citou o projeto localizado na Dinamarca, lançado em 2023, que nasceu com a ambição de armazenar grandes quantidades de dióxido de carbono no Mar do Norte. Ao mencionar este projeto, ele também confirmou que levará “alguns anos” até que o armazenamento de CO2 no mar seja realista para a Alemanha.

No entanto, ele aconselhou que a melhor coisa para a Alemanha fazer até lá é coordenar suas decisões com iniciativas europeias, como o projeto dinamarquês, ou projetos localizados na Noruega, Holanda e Reino Unido.

Habeck comentou: “O tempo acabou. Na década de 2000, talvez pudéssemos dizer ‘vamos esperar para ver o que acontece’; hoje, vemos que não encontramos nenhuma solução tecnológica para o cimento e outras áreas que garanta a neutralidade climática.” Ele continuou: “Estamos caminhando para ultrapassar 1,5 grau, o que significa que não estamos mais em uma zona de conforto ou luxo onde podemos de alguma forma esperar.”

Habeck acrescentou: “Temos que usar o que temos.”

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