Atenção Agro-Investidores & Inovadores

Brasil Pronto para Ação

Amsterdã, 20 de março de 2021– O Brasil desenvolveu diversos programas de incentivo à agricultura e pecuária, desde linhas de crédito ao aprimoramento de melhores práticas e procedimentos. 60,9 bilhões, com taxas de juros controladas para facilitar as condições do empréstimo. 

Um programa de governo voltado para apoiar produtores de médio porte, recebeu um total de US $ 6,5 bilhões para o ciclo 2019/2020, tanto para investimentos, custos e comercialização, enquanto o Inovagro, outro programa voltado para inovação tecnológica, receberá investimento de US $ 410,4 milhões. 

Reduzindo burocracia e facilitando investimentos

O Brasil também está trabalhando para reduzir e combater a burocracia no setor. O Plano Agro + é um programa que visa modernizar o setor do agronegócio e gerar ganhos de produtividade nos próximos anos. Compreende um conjunto de medidas que visam, principalmente, aumentar a participação do Brasil no mercado internacional. 

Algumas das melhorias mais significativas incluem a padronização de procedimentos, melhoria do acesso às informações e atualização de cadastros, além da simplificação dos processos de exportação / importação. 

Programa do governo para Agro Investimentos

Brasilia está implementando o Programa Agro + Investimentos, que visa estimular autoridades locais e agentes de mercado trabalhar em conjunto na identificação de oportunidades de investimento no agronegócio brasileiro. A Agro + Investments está consolidando todas as oportunidades de investimento em um portfólio, para apresentar a potenciais investidores estrangeiros em feiras, missões, rodadas de investimentos, conferências e outros eventos, tanto no Brasil quanto no exterior e possivelmente também em nosso site de eyesonsouthernbrasil.com o eyesonbrasil.com  

Mais de 66% do Brasil está coberto por vegetação nativa e a rigorosa implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) pelo Ministério do Meio Ambiente visa evitar que fazendas e outras propriedades rurais privadas aumentem o desmatamento. 

As áreas preservadas dentro das fazendas correspondem a 25,6% do país. Conforme exigido pela legislação ambiental, em algumas regiões chega a atingir 80% de algumas propriedades rurais. 

Ou seja, os produtores brasileiros preservam – dentro de suas propriedades – uma área equivalente a 1/5 (20%) da Europa (sem a Rússia). Em 2010, o ‘Plano ABC’ foi adotado pelo governo federal para implementar a consolidação da baixa emissão de carbono na agricultura brasileira, ao mesmo tempo em que sustenta o crescimento econômico do setor. 

Desde 2010, já foram investidos mais de US $ 4,6 bilhões por meio da linha de financiamento do Plano ABC, principalmente na forma de crédito aos produtores, segundo Brasília e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

O plano é composto por sete programas, seis dos quais estão relacionados ao desenvolvimento de tecnologias de produção e mitigação sustentáveis e um para adaptação às mudanças climáticas. 

Sustentabilidade na produção agrícola

No total, o governo brasileiro pretende reduzir as emissões de CO2 equivalente entre 1,17 bilhão a 1,26 bilhão de toneladas métricas nos próximos anos, com base nas emissões totais previstas para o ano de 2020, que devem atingir um total de 3,24 bilhões de toneladas métricas de CO2 equivalente. De acordo com o Plano ABC, as emissões de gases de efeito estufa da agricultura devem representar 22,5% da redução planejada. 

Vários compromissos intermediários estabelecidos para o período 2010-2020, relacionados à meta geral de redução de CO2 pelas atividades agrícolas, já haviam sido alcançados em 2018 – por exemplo, compromissos relativos a florestas plantadas, manejo de dejetos animais e fixação biológica de nitrogênio. ambiente adequado e condições para aumentar sua produção de alimentos, combinando 12% do abastecimento de água mundial e uma das maiores áreas de terras aráveis do mundo. A produção agrícola Brasileira é baseada em práticas de conservação e uso racional dos recursos. 

A vegetação nativa cobre 66,3% do território, enquanto apenas 30,2% do território é utilizado para a agropecuária (257 milhões de hectares), dos quais 9% (76,6 milhões de ha) são utilizados para lavouras e florestas plantadas e 21,2% para pastagens (112,4 milhões ha plantados e 68,1 milhões ha nativos). 

Crescimento do setor da agricultura no Brasil

A produção agrícola brasileira vem crescendo de forma constante nas últimas décadas, devido ao uso intensivo de tecnologia em máquinas, equipamentos e genética. Esses fatores têm impulsionado a produtividade das propriedades rurais, principalmente das commodities. 

Apesar de todas as conquistas da agricultura brasileira, ainda há margem considerável para o crescimento dos setores agrícolas. Nos últimos 40 anos, a produtividade das principais culturas cresceu 266%, enquanto a expansão da área plantada no mesmo período foi de apenas 33%, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 

A Organização para Alimentação e Agricultura (FAO) espera que a demanda global por alimentos cresça 50% até 2050 e que o Brasil, sozinho, responda por 40% do crescimento da produção de alimentos necessário para atender à demanda. 

Por conta desses avanços tecnológicos, o total da produção de grãos deve atingir 301,8 milhões de toneladas até a safra 2027/2028, ante os atuais 248,3 milhões da safra 2018/2019. 

O país deverá assumir um papel maior no comércio agrícola global. FAO e OCDE classificam o Brasil como o segundo maior fornecedor global de alimentos e produtos agrícolas, no caminho para se tornar o principal fornecedor para atender a demanda global adicional, principalmente proveniente da Ásia. 

Sua influência é ainda maior para produtos específicos: o Brasil será responsável por mais de 45% das exportações globais de açúcar, ao mesmo tempo em que se torna o líder mundial em carne bovina e de aves, com participações de exportação de 18% e 36%, respectivamente.

af amsterdam, 20 de março de 2021

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